Poesia é mistério
Coisa vaga
Quando se divaga
Asa mística
Se você se belisca
Traga um saco de letras
Presas com laço apertado
Elas logo desatam
O nó rosqueado
E se espalham na mesa
Em sentido bordado
Fugitivas da alma
Sacripantas tinhosas
Engatinham em silêncio
E se escondem num canto
Nele vicejam: espanto
terça-feira, 20 de abril de 2010
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